
Grupo de Danças Populares Andanças
Porto Alegre - RS - Brasil
Quadros de Dança
O Grupo Andanças tem diversos quadros do folclore nacional e também internacional.
Para conhecer melhor cada uma das danças do nosso folclore clique nas fotos.
Coreógrafos: Clóvis Rocha, Ederson Dorneles, Claudia Dutra, Rosa Volkweis e Belize leite)
Samba Carnaval Forró Pará Gaúcha
Frêvo Maculelê Afro Xaxado Internacionais
SAMBA
É o ritmo mais popular do Brasil, tocado e dançado em todas as esferas sociais do país, apesar de ter nascido das camadas mais populares. A palavra tem sua origem provavelmente do idioma Kimbundo da palavra “SEMBA”, que significa umbigada, é empregada para designar dança de roda com música. É a dança muito popular em todo o Brasil.
O samba de roda tem sua origem na Bahia, no chamado samba de chave em que um bailarino ia ao centro da roda simulando a procura de uma chave, e aí fazia várias marcações e passos durante a cantoria puxada por um músico solista, num samba sempre corrido.
Hoje em dia pouco comum de ser encontrado. O Grupo Andanças apresenta no samba passos de danças de Salão, feitos em par ou individualmente, respeitando os tipos de sambas mais tradicionais.




CARNAVAL
Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.c. e passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.c. O período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne", do latim "carne vale', dando origem ao termo "carnaval".
O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do Séc. XIX. Cidades como Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval de Paris. O Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de Samba. O carnaval do Rio de Janeiro é o maior carnaval do mundo.








FORRÓ
É um tipo de dança bem popular do nosso nordeste brasileiro que já é conhecido em todo o Mundo. Segundo o pesquisador Câmara Cascudo, a palavra Forró vem de forrobodó, uma expressão de um dialeto africano, que significa festança, baile da ralé onde há grande comezaina.
Outra versão é de que as festas e ritmos são chamados de forró porque no início do século os ingleses que vieram para o Brasil para a construção de ferrovias em Pernambuco promoviam bailes abertos para todo o público, em que na entrada colocavam os dizeres: “FOR ALL” ("para todos"). Tendo se transformado popularmente através dos tempos e que esta seria a origem do termo. Forró é na realidade o nome da festa e não do ritmo em si.
GAÚCHA
Do sul do país nasce a figura épica do Gaúcho com o seu folclore de grande riqueza. O Rio Grande do Sul vê de sua Miscigenação nascer às belezas culturais de um povo nas suas danças, sua música, sua poesia, sua história, sua gastronomia, seus trajes, enfim que em guerras e amores por esta dadivosa terra faz surgir à imagem do homem forte e sua cultura recheada de influências, do índio e de todos os colonos europeus que por aqui chegaram e amaram este chão. O Grupo Andanças quer com este quadro homenagear a todos os gaúchos e a todos estes povos bravos que tanto lutaram para enaltecer este rincão.


PARÁ
O Pará é mesmo uma terra de muitas surpresas e expressividade cultural autêntica. Sua gente preserva suas raízes e cultiva o gosto pelas artes populares. É uma forma de guardar suas origens em respeito aos antepassados. Entre as manifestações culturais mais apreciadas estão os folguedos populares. São festas, cheias de dramaticidade e alegria, que acontecem, tradicionalmente, em datas marcadas.
Festas que por vezes duram oito dias, misturando o profano e o religioso. O Pará é um caldeirão de magia e estórias encantadas. Durante o ano todo é possível assistir e participar dessas festas populares, como o Boi-bumbá, a Marujada e o Çairé. Todos esses espetáculos, com muita música e dança, são marcados pela tradição, pela alegria e pelo orgulho de ser paraense.








FREVO
O Carnaval de Recife possui uma música e uma dança carnavalesca própria e original, nascida do povo. De origem urbana, surgiu nas ruas do recife nos fins do séc. XIX e começo do séc. XX. O frevo nasceu das marchas, maxixes e dobrados, as bandas militares do séc. passado teriam dado sua contribuição na formação do frevo, bem como as quadrilhas de origem européia.
A palavra Frevo vem de ferver, por corruptela, frever, dando origem a palavra Frevo, que passou a designar: “EFERVECÊNCIA, AGITAÇÃO, CONFUSÃO, REBULIÇO, APERTÃO NAS REUNIÕES DE GRANDE MASSA POPULAR.
A música Frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval, que com o passar dos anos deu ao povo mais animação e espaço para extravasar alegria dentro daquele improviso. No decorrer do tempo, a música ganha características próprias acompanhadas por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos. Nas suas origens o frevo sofreu várias influências ao longo do tempo, produzindo assim variedades.
MACULELÊ
Dança Folclorica brasileira de origem afro-brasileira. O maculelê em sua origem era uma arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando como arma dois bastões, chamados de grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões.
A verdadeira origem do maculelê é desconhecida, existindo diversas lendas a seu respeito. Em uma delas conta-se que Maculelê era um negro fugido que tinha doença de pele. Ele foi acolhido por uma tribo indígena e cuidado pelos mesmos, mas ainda assim não podia realizar todas as atividades com o grupo, por não ser um índio. Certa vez Maculelê foi deixado sozinho na aldeia, quando toda a tribo saiu para caçar. Eis que uma tribo rival aparece para dominar o local. Maculelê, usando dois bastões, lutou sozinho contra o grupo rival e, heroicamente, venceu a disputa. Desde então passou a ser considerado um herói na tribo.





AFRO
Oxum o orixá das águas doces. Corresponde a uma personalidade alegre, infantil, frágil e sedutora. Carrega como instrumento um espelho, pois é muito vaidosa. Sua cor no Candomblé é o amarelo-dourado, e na Umbanda é o azul claro ou escuro, simbolizando seu gosto por luxo e riqueza.
Os africanos desenvolveram ritos específicos para a invocação e o culto de cada orixá, baseados em danças, músicas, vestimentas, saudações, comidas e bebidas. Acreditavam eles que o culto dos orixás lhes renderia boa sorte. A dança representa uma adoração à mãe Oxum.
XAXADO
O xaxado foi difundido como uma dança de guerra e entretenimento pelos cangaceiros, notoriamente do bando de Lampião, no inicio dos anos 1920, em Vila Bela, atual Serra Talhada. Na época, tornou-se popular em todos os bandos de cangaceiros espalhados pelos sertões nordestinos. Era uma dança exclusivamente masculina, por isso nunca foi considerada uma dança de salão, mesmo porque naquela época ainda não havia mulheres no cangaço. Faziam da arma a dama. Dançavam em fila indiana, o da frente, sempre o chefe do grupo, puxava os versos cantados e o restante do bando respondia em coro, com letras de insulto aos inimigos, lamentando mortes de companheiros ou enaltecendo suas aventuras e façanhas.
A presença feminina apareceu depois da inclusão de Maria Bonita e outras mulheres ao bando de Lampião. O nome "xaxado" não era só por causa dos barulhos das sandálias. O rifle na época substituia a mulher, como dizia o cantor e compositor Luiz Gonzaga, um dos grandes divulgadores do xaxado.O rifle é a dama. E seus instrumentos eram o pífano, zabumba, triângulo e a sanfona.




MARACATU
Maracatu é um ritmo musical, dança e ritual
de sincretismo religioso com origem no estado brasileiro
de Pernambuco. Conforme o "baque" ou batida, existem
dois tipos de maracatu, o de Baque Virado, também conhecido como Maracatu Nação, e o de Baque Solto, também chamado de Maracatu Rural. O registro mais antigo que se tem sobre o Maracatu de Baque Virado data de 1711, mas sua origem é incerta. O que se sabe é que ele surgiu em Pernambuco e vem se transformando desde então. A manifestação tem relação com o candomblé (religião de matriz africana) e com a coroação de escravos negros, antiga estratégia de dominação desse povo pelos colonizadores. O ritmo é marcado por instrumentos de percussão e a dança se desenvolve num cortejo que conta com rei, rainha e toda uma corte simbólica. Já o Maracatu Rural não tem vínculo religioso e se associa ao folclore pernambucano. As personagens principais dessa manifestação são os caboclos de lança, representados por trabalhadores rurais que com as mesmas mãos que cortam cana, lavram a terra e carregam peso, bordam suas fantasias e tocam o ritmo acelerado da música.
BUMBA MEU BOI
O Bumba Meu Boi é a festa mais marcante da cultura popular da região maranhense. Em homenagem ao protetor do auto, São João, a festa acontece principalmente entre os meses de junho e julho, mas há muitos eventos fora de época que ocorrem durante todo o ano.A tradição surgiu no século XVIII e ainda hoje envolve a população de São Luís que, durante as festividades, ocupa todas as partes da cidade, da periferia aos shoppings. Grupos de todo o estado se reúnem, dançando e cantando noite adentro.O Bumba-meu-boi é uma festa democrática, que envolve pessoas de todas as idades e extratos sociais. Por ser uma festa de origem negra, ela sofreu perseguição política e policial, chegando a ser proibida de 1861 a 1868.
O enredo do Bumba-meu-boi conta a história de Pai Francisco, um escravo que, para saciar o desejo de sua esposa grávida por uma língua de boi, mata o gado de estimação do senhor da fazenda. Percebendo a morte do boi, o senhor convoca pajés e curandeiras para ressuscitar o animal. O boi volta à vida e a comunidade festeja.Essa história é um retrato das relações sociais e econômicas vigentes naquela região no período colonial. O nordeste brasileiro vivia da monocultura e da criação de gado, apoiando-se em um regime de escravidão.Hoje em dia, a forma como o boi é apresentado não narra mais a história completa. São contados enredos simplificados, também conhecidos como “meia-lua”.

CAPOEIRA
História da capoeira se confunde com a história da escravidão no Brasil. No início do Século XVI, milhares de africanos foram desembarcados em terras Brasileiras. Foram trazidos contra a sua vontade mas naturalmente trouxeram sua cultura, sua vivência e com ela a semente da liberdade, que nunca morreu, mesmo marcada pelos horrores da escravidão.
A capoeira nasceu conjugando movimentos de dança e luta. Os encontros festivos passaram a ser mais uma oportunidade para a sua prática. Já que esses encontros, principalmente os festivos, não eram reprimidos pelos donos de escravos. Assim a capoeira ganhou o acompanhamento de canto e ritmos, que acabaram incorporados.
Os instrumentos já eram conhecidos, o atabaque, o berimbau e o agogô. Os feitores e capatazes passavam ao lado da festança, e acreditavam ser apenas encontros para dança. Quando estes se afastavam intensificava-se o treinamento preparando-se para lutar.
